Terça-feira, 31 de Agosto de 2010

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publicado por Sr. Rocha da Internet às 22:17
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Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010

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O que irá na cabeça deste homem? Algumas sugestões:

 

1. Está sol e ele pensa "bem, esta coisa dos livros dá um jeitaço".

2. São quase seis da tarde e desde as duas que está a tentar perceber o que é que significa "perfácio".

3. Está profundamente arrependido de ter falado em filósofos e poetas só para se armar e agora tem de fazer de conta que lê.

4. Apesar de não compreender cirilico, a estética dos caracteres parece-lhe muito interessante.

5. Mas por que carga de água estes jornalistas não desaparecem? Ele está c'as truces entaladas no rabo desde a corrida da manhã.



Esta foto foi gentilmente roubada à menina Leopardo, pessoa por quem costumo ter imensas vezes aquela cena da tesão virtual, que faz com que as pessoas marquem encontros mesmo que só se conheçam da internet.

publicado por Sr. Rocha da Internet às 17:21
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Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010

Certificados da escola

Flipa Martins lembra-me sempre Sandy. O cidadão no geral e o português em particular dever-se-ão lembrar de Sandy & Junior. Não? Faz favor de consultar na internet que é para isso que ela serve quando somos ignorantes na modernidade.

A imagem de uma rapariga, desde a Sabrina ou, vá lá - não sejamos sectaristas - da Marilyn Monroe, passa muito por aquilo que ela não diz, ou por aquilo que nós supomos que ela faz para não dizer nada.

Estou a ver o 5 para a meia-noite, o programa com a melhor narrativa de entretenimento desde a Vaca Cornélia. São convidados a Sandy e Rui Tavares - e faço agora uma declaração de interesses - pessoa que eu tinha visionamentalizado hoje à hora do almoço na Gulbenkian (cultura) pouco antes de ter entrado no desemprego (eu, não o Tavares que é amigo da Fernanda Câncio e pelas ligações pessoais ao Sócrates e à mulher do Louçã, que é irmã de um ex-ministro, e o caralho, nunca ficará desempregado) com a mesma camisa.

E nem é pelo rancor de ter trabalhado durante 15 dias sem contrato e com gente no limiar da pobreza neuronial que venho aqui dizer que a Flipa está no fundo da ravina de tudo o que é mais sagrado no mundo. A nossa Flipa, por amor de Deus. Mas, enquanto o Tavares fala das causas e dessas merdas - que ele, no fundo, sabe cenas - a Flipa fala da sua longa carreira de pequenos nadas - uma expressão do meu agrado pessoal (estou a abusar dos travessões, mas, porra, estou desempregado). É assim a vida: de um lado um rapaz burguês revolucionário, académico historiador e político de profissão (pior não se pode dizer), do outro uma criatura cujas grandes histórias de vida são uma vizinha que foi esfaquiada e uma reportagem qualquer no Sahara (o nome escrito desta forma é cração minha, um neologismo) que fez enquanto se esforçava por enviar um currículo comos certificados da escola e essas merdas fodidas de arranjar no meio da natureza. Uma pessoa tem valências, porra!

Ainda assim, a parte que eu mais gostei foi a da política. Sim, vamos ignorar que a Sandy escreveu um livro idolatrado por punheteiros (por amor de Deus, isto é tudo em sentido figurado). É que eu começo a pensar, com afinco, que as pessoas que não levaram até ao fim o meu não-contrato de trabalho, sem me terem despedido ou sem eu ter cometido harakiri laboral, são verdadeiramente brilhantes (primeiro advérbio de modo utilizado neste pedaço de nada, caso o Ouriquense ou o Bruno Vieira Ramalho estejam a ver). A política, minha Nossa Senhora, para a Flipa não é trabalho. Pois não, caralho! Depois dela ter servido de pin-up para o Dr. Passos-estou-a-precisar-de-implantes-capilares-e-é-isso-mesmo-que-eu-estou-a-fazer-daí-este-cabelo-estúpido-Coelho, que é uma pessoa extremamente liberal e essas merdas, foi escrever para o blog de esquerda da Marta Rebelo. A Flipa andava à descoberta da sua identidade, tipo Cinha Jardim. Sempre muito auto-confiante.

Enfim, mais uma vez, eu nem quero parecer rancoroso, mas ela está ali porquê? Reparem, nem a Sofia Bragança Bucholololololz se presta a tal figura, de não fazer nada e ser convidada por isso. Ok, se calhar presta-se, mas felizmente (ai caralho, é o segundo) não aparece. A questão é que no meio - esse espaço onde andam desde a Serenela Andrade ao... e por que não? ao Rui Tavares - tudo cabe. É um bocado como a música: ninguém quer saber. Basta entregar o certificado da escola que, ao que parece, foi o que a Flipa fez para começar a trabalhar. Pelo menos trabalha. Se calhar depende das escolas. Vá-se lá saber!

 

 

Post feito sem links ao abrigo do novo acordo ortográfico em itálico.

sinto-me: ´desempregado mas feliz
publicado por Sr. Rocha da Internet às 01:39
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Quinta-feira, 5 de Agosto de 2010

Estou a ver a tenebrosa corrida do emigrante

Acabaram de pegar os defensores de Moura.

publicado por Sr. Rocha da Internet às 22:53
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Sábado, 31 de Julho de 2010

A tridimensionalidade em Nolan

Chris Nolan tem a capacidade de criar em três elementos distintos e interdependentes: narrativa, cenário e mensagem. A interligação entre os três elementos, deveras complexa, é feita com o rigor de quem está empenhado em fazer cinema. Pois é  disso mesmo que estamos à espera, que se faça cinema.
Em Inception (2010), Nolan vai reunir consequências das suas experiências anteriores e contruir uma narrativa complexa, não em puzzle, mas sim em lego, onde todos nos sentimos integrados e na linha da frente do conhecimento dos factos que se vão construindo por força das circuntâncias.
Para isso, e através do tema principal, constrói uma cenografia que se altera e que projecta sempre o peso característico dos sonhos, o incómodo da alteração física dos espaços que nasce, de certa forma, com a ideia de que não sabemos muito bem como chegámos ali.
Com a forma e a matéria bem estruturadas consegue, então, tornar o enredo consistente e escorreito para chegar assim a uma moral. Acontece que a moral em Nolan está em vários lugares. E pode, também, não ser apenas uma. É o cinema a projectar a complexidade dos tempos e a tentar equilibrar forças, tal como Artaud falava do Teatro em relação à sua origem.
A única coisa que chateia em Inception é a banda sonora. Música de suspense exagerada e completamente ultrapassada. Tem muito que aprender com Scorsese, nesse capítulo.

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publicado por Sr. Rocha da Internet às 11:54
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A tridimensionalidade em Nolan

Chris Nolan tem a capacidade de criar em três elementos distintos e interdependentes: narrativa, cenário e mensagem. A interligação entre os três elementos, deveras complexa, é feita com o rigor de quem está empenhado em fazer cinema. Pois é  disso mesmo que estamos à espera, que se faça cinema.
Em Inception (2010), Nolan vai reunir consequências das suas experiências anteriores e contruir uma narrativa complexa, não em puzzle, mas sim em lego, onde todos nos sentimos integrados e na linha da frente do conhecimento dos factos que se vão construindo por força das circuntâncias.
Para isso, e através do tema principal, constrói uma cenografia que se altera e que projecta sempre o peso característico dos sonhos, o incómodo da alteração física dos espaços que nasce, de certa forma, com a ideia de que não sabemos muito bem como chegámos ali.
Com a forma e a matéria bem estruturadas consegue, então, tornar o enredo consistente e escorreito para chegar assim a uma moral. Acontece que a moral em Nolan está em vários lugares. E pode, também, não ser apenas uma. É o cinema a projectar a complexidade dos tempos e a tentar equilibrar forças, tal como Artaud falava do Teatro em relação à sua origem.
A única coisa que chateia em Inception é a banda sonora - música de suspense exagerada e completamente ultrapassada. Tem muito que aprender com Scorsese, nesse capítulo.

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publicado por Sr. Rocha da Internet às 11:54
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